quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Estou dando a você a liberdade.
Antes rompo o saco d'água.
Depois corto o cordão umbilical.
E você está vivo por conta própria."
(Clarice Lispector)

domingo, 3 de outubro de 2010

Educação


“O menino lá em casa não faz a sua cama de manhã. Não prepara sozinho a roupa para vestir no dia seguinte e nem mochila. Não arruma os seus brinquedos e nem o seu quarto. Não tem uma rotina de horários e de atividades para cumprir conforme sua idade. A mãe tem um gosto todo material em realizar por ele essas tarefas e o pai não vê nenhum problema nisso, pois o acha muito pequeno para tarefas. Há anos que isto se passa assim, o que produz um estilo de vida.
E, depois, o pai vai levar o menino à escola, mesmo que, indo a pé, ele demorasse apenas dez ou quinze minutos. É que tem a chuva, e os atrasos, e o peso da mochila, e o perigo de atravessar a rua… E, se for na grande cidade, os assaltos… Uma vez roubaram um relógio do primo dele. Há anos que isto se passa assim, o que produz um estilo de vida.
E, depois, o menino, além de não tratar das suas coisas, também não é envolvido nas tarefas comuns da casa. Porque se puser a mesa, é certeza que quebre pelo menos um copo. Porque não é de grande ajuda, se for preciso pregar um quadro na parede. Porque se sujaria se ajudasse na pintura da sala; e seria preciso, além do mais, tomar conta dele. Melhor os adultos fazerem ou a empregada. Porque tudo está muito frio para ser ele quem vai despejar o saco do lixo lá fora, no container ou muito cedo ou muito tarde para ir sozinho à padaria… Há anos que isso se passa assim, o que produz um estilo de vida.
Hoje em dia não mexe um dedo nem sequer para colocar a cadeira no lugar. Consome as coisas que aparecem feitas, e é capaz de resmungar se não arrumaram bem suas roupas, ou se o jantar atrasou.
Entretanto, chega uma altura em que os pais ficam alarmados. Assustamo-nos quando as coisas chegam a certo ponto, quando percebemos suas atitudes. Parece para nós, que ele está ficando muito infantil, sem iniciativa e acomodado, pouco maduro para a idade. Ficamos em pânico quando o menino tem uma queda grande no rendimento escolar. Insistimos então para que ele estude, para que seja responsável na sua vida escolar…
Mas acontece que a responsabilidade não nasce senão depois de se ter cultivado cuidadosamente, demoradamente, a semente da responsabilidade. Passamos anos a fomentar no menino um estilo de vida sem compromisso e, agora, de repente, exigimos-lhe que seja responsável? Passamos anos a paparicá-lo, e agora queremos que seja maduro? Para ele ser maduro, teria sido necessário que tivesse vivido: que tivesse passado experiências diversas, que tivesse enfrentado obstáculos, que tivesse feito coisas sozinho, que tivesse errado e emendado depois os erros, que tivesse se aperfeiçoado à custa de esforço pessoal. E nós temos feito tudo para lhe evitar esses obstáculos, essas experiências e esse esforço.
É claro que, quando à altura em que precisa mesmo estudar, porque as matérias se tornaram mais difíceis, ele não capaz de fazê-lo. Pois é natural que-não tendo sido habituado ao esforço de fazer a cama, de ir a pé para a escola, de pôr a mesa, de arrumar suas coisas, de comprar pão, de fazer seu café, de cumprir horários e fazer tarefas ao menos uma vez… – não seja capaz do esforço de estudar, que é maior que os outros.
É enganoso levar o menino ao psicólogo. É enganoso pensarmos que o problema está em não saber estudar, em desconhecer as técnicas de estudo. O problema dele é… Como o educamos. Exatamente. Se quisermos mudá-lo, primeiro teremos que mudar a nós próprios e as nossas ações… Seremos capazes de mudar?
O que temos exigido de nossos filhos? Qual estilo de vida produzimos em nossos lares?
(Professor e psicólogo Paulo Geraldo)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

“Dos Filhos”

“Vossos Filhos, não são vossos filhos
são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Eles vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem…
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos.
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
pois suas almas moram na mansão do amanhã,
que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles,
mas não por fazê-los como vós.
Por que a vida não anda para trás e
não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos
são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito
e vos estica com toda sua força para
que suas flechas se projetem rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria.
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
também ama o arco que permanece estável.
* “Dos Filhos”, de Gibran Khalil Gibran / imagem: Patricia Metola

Shantala

Encontrei imagens melhores que as que eu havia colocado aqui explicando como fazer a shantala por isso resolvi fazer um novo post com o assunto. Como vcs podem observar, qqr assunto relacionado a bebês mto me interessam, a ansiedade na reta afinal nos deixa ainda mais curiosos...

Para que entre na rotina do bebê, a terapeuta Veena Mukti orienta que a shantala seja praticada diariamente. O horário fica a critério da mãe, desde que a criança não esteja com sono, com fome ou chorando muito. Também é desaconselhável começar uma sessão logo depois da mamada. É importante esperar pelo menos meia hora depois que o bebê mamou no peito ou uma hora, se ele tomar mamadeira – tudo para evitar que o pequeno regurgite.

Vale reservar um tempo só para a shantala, de modo que a mãe não seja interrompida e possa seguir o passo-a-passo da técnica até o fim. Só a interrompa para atender às necessidades do bebê – um xixi, por exemplo. “Se for uma pausa rápida, é possível continuar do ponto onde se parou. Se forem mais de dez minutos, o ideal é recomeçar”, orienta Veena.

Se o bebê estiver gripado, com febre ou outro sintoma, a prática deve ficar suspensa. Caso ele durma, deixe a massagem para outro momento. Especialmente no verão, se a pele dele estiver sensível ou com brotoejas, evite a massagem e o uso de óleo.

Como a criança deve ser massageada sem roupa, cheque se o ambiente está aquecido, com uma temperatura agradável, principalmente no inverno. E aqueça as mãos em água morna antes de tocá-lo.

O toque é firme, de modo que a mãe sinta a musculatura do bebê, mas a intensidade precisa ser confortável para os dois. O óleo vegetal puro – prefira os de farmácias de manipulação – ajuda a esquentar as mãos e facilita o deslizamento pelo corpo da criança.

Para as crianças que têm refluxo, é sempre bom colocar uma almofada sobre as pernas da mãe para que a cabecinha não fique tão baixa. Além disso, procure se proteger com uma fralda – afinal, quando o bebê relaxa, o intestino tende a funcionar.

O estado emocional de quem aplica a shantala influencia o bem-estar do pequenino. Por isso, em dias tensos, a sugestão é que, antes de pôr as mãos à obra, a mãe tome um banho relaxante, respire fundo e fique em silêncio.

Originalmente, a shantala era realizada pela mãe, mas, no Brasil, os terapeutas estimulam os pais e as pessoas próximas a também praticar a técnica.
Segue abaixo o passo-a-passo:

Passo 1 Sente-se no chão, mantenha as costas apoiadas na parede e as pernas esticadas. Aqueça suas mãos em água morna ou friccionando-as com o óleo vegetal puro. Cada movimento deve ser repetido de três a dez vezes. Deslize as mãos espalmadas do centro do peito do bebê para as axilas e do centro do peito para os ombros

Passo 2 Com as mãos em X, deslize uma mão do peito para o ombro esquerdo e a outra do peito para o ombro direito

Passo 3 Envolva o braço do bebê com a mão, formando uma espécie de bracelete, e vá do ombro em direção ao punho

Passo 4 Abra a mãozinha do bebê com seus polegares, indo desde a palma até os dedinhos

Passo 5 Deslize toda a mão pela mão do bebê

Passo 6 Segure cada dedinho, do polegar ao mindinho, fazendo uma massagem na ponta de cada um. Repita os movimentos no braço e na mão direita

Passo 7 Com as mãos em concha, escorregue a lateral externa das mãos desde a base das costelas até o quadril

Passo 8 Segure as perninhas para o alto e use o antebraço para deslizar da costela ao quadril do bebê

Passo 9 Envolva a perna do bebê com a mão, formando um bracelete, e vá desde a virilha até o tornozelo, alternando as mãos

Passo 10 Com as duas mãos, faça um movimento giratório, de vai-e-vem, desde a virilha até o tornozelo, ficando um pouco mais no tornozelo para estimular a circulação

Passo 11 Movimente seus polegares do centro do pezinho do bebê aos dedinhos

Passo 12 Deslize toda a mão pelo pé do bebê

Passo 13 Segure cada dedo, começando sempre pelo polegar, e massageie a pontinha de cada um deles. Repita os movimentos com a perna e o pé direitos

Passo 14 Depois de virar o bebê de costas, deixando-o perpendicular às suas pernas e com a cabeça voltada para o seu lado esquerdo, mantenha as duas mãos espalmadas e faça movimentos de vai-e-vem, descendo da nuca ao bumbum e depois subindo

Passo 15 Mantenha sua mão direita no bumbum do bebê e deslize a mão esquerda com o polegar aberto, da nuca ao bumbum

Passo 16 Depois de voltar o bebê para a posição inicial, junte os dedos no centro da testa do bebê e faça um semicírculo, contornando cada olho. Volte para o centro da testa e faça outro semicírculo, indo em direção às maçãs do rosto. Por fim, faça semicírculos, indo até o queixo

Passo 17 Com os polegares, suba desde a base do nariz até o centro da testa e volte, fazendo um movimento de vai-e-vem

Passo 18 Segure as mãos do bebê, abra seus bracinhos e depois feche, cruzando-os e alternando o braço que fica por cima. O exercício ajuda a aliviar tensões nas costas e melhora a respiração

Passo 19 Cruze as perninhas do bebê em posição de lótus, com o pé sobre o joelho oposto e o outro joelho sobre o outro pé, e leve-as em direção à barriga. Alterne as perninhas

Passo 20 O banho de imersão, em água morna, com apenas o rostinho e os ouvidos do bebê de fora, elimina as tensões que ainda possam existir no corpo dele e retira o excesso de óleo. Segure-o por baixo e deixe-o flutuar por entre cinco e dez minutos

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Belas mamães (como tratar os prejuízos estéticos causados pela gravidez): parte 3 – Varizes


Seguindo nossa série de posts sobre como resolver os problemas estéticos causados pela gravidez hoje vou falar de outro problema bastante comum, que não é exclusivo da gravidez (estima-se que cerca de 50% das mulheres adultas tenham a doença em algum grau), mas que muitas vezes é agravado na gestação: as varizes.
As varizes têm uma história antiga na medicina. Foram encontradas esculturas gregas de pernas com varizes bem marcadas feitas há mais de 2.000 anos. Isso porque as varizes são uma doença visível e como os antigos tinham poucas técnicas de diagnóstico, os problemas aparentes eram aqueles mais estudados. É por esse mesmo motivo, a visibilidade, agora por razões estéticas, que as varizes continuam em evidência na medicina.
O diagrama mostra o que ocorre nas veias para formar as varizes
O diagrama mostra o que ocorre nas veias para formar as varizes
Porque as varizes ocorrem?
É uma questão de física. O sangue é bombeado do coração para as artérias e precisa voltar para o coração para fechar a circulação. O sangue que está nos pés tem, então, que vencer a força da gravidade e voltar para o coração, lá em cima, e faz esse caminho através das veias. As veias possuem válvulas, que evitam que o sangue que está subindo, volte. Quando essas válvulas ficam doentes, ou quando as veias se dilatam muito aparecem as varizes, que nada mais são do que veias doentes dilatadas.
O que causa varizes?
Não se sabe exatamente o que leva à doença das veias causando as varizes, mas existem alguns fatores que aumentam a predisposição ao problema: é mais comum nas mulheres, tem fator hereditário envolvido, e mudanças hormonais (como menstruação e gravidez) favorecem o seu aparecimento.
Porque as varizes são mais comuns durante a gestação?
Por dois motivos principais: primeiro porque as alterações hormonais na gravidez favorecem o aparecimento das varizes. Segundo porque com o aumento do útero as veias abdominais são pressionadas, assim o caminho do sangue nas veias para cima fica mais difícil, facilitando a dilatação das veias das pernas. Normalmente, com a redução do útero as varizes tendem a sumir cerca de 3 meses após o parto, se isso não acontecer é necessário procurar um médico.
É possível prevenir o aparecimento de varizes?Algumas medidas podem ajudar a minimizar o problema, mas quem tendência a desenvolver varizes continuará podendo ter o problema mesmo tomando as medidas preventivas. As meias elásticas de compressão (as famosas Kendall ) ajudam a manter o fluxo de sangue para cima. Mas não basta ir colocando as meias de qualquer jeito. É necessário, ao acordar, manter o bumbum próximo à parede e as pernas lá em cima por no mínimo 10 minutos e daí colocar a meia antes de sair da cama. Usar as meias de forma errada podem até piorar o problema. Além das meias é importante, sempre que possível, evitar o calor (que causa dilatação das veias), fazer exercícios físicos (para melhorar a musculatura que ajuda a levar o sangue para cima), ficar muito tempo parado sentado ou de pé (já que fica mais difícil mandar o sangue para cima contra gravidade e sem a ajuda dos músculos – que ajudam na pressão quando caminhamos) e, claro, ficar com as pernas elevadas.
Vídeo mostrando exercícios que podem ser feitos durante a gestação (ou em qualquer momento) para prevenir varizes.

Como é o tratamento?O Brasil é referência mundial no estudo das veias e tratamento de varizes. Existem diversas técnicas que podem ser indicadas conforme cada caso.
- Escleroterapia ou crioescleroterapia: Ambas são as chamadas “aplicações” um líquido (de temperatura bem baixa no caso da crioescleroterapia) é injetado nos vasos doentes através de uma agulha e “seca” os vasinhos. É indicado apenas para as veias menores. Cada sessão dura cerca de 20 minutos e pode ser realizada em consultório com volta imediata as atividades normais. Apesar de varizes ser uma doença (já que podem haver complicações que podem até levar à morte) e não um problema estético esse procedimento não é coberto pela maioria dos planos de saúde. A crioescleroterapia é uma técnica mais recente que tem apresentado melhores resultados como menor número de sessões, menos dor, e menor número de complicações.
Varizes são uma preocupação da medicina desde o gregos antigos.
Varizes são uma preocupação da medicina desde o gregos antigos.
- Laser: A luz do laser é aplicada na pele nos locais onde se quer tratar,ela atravessa a pele sem lesão. A hemoglobina no sangue capta a luz do laser e com isso aumenta a temperatura do vaso queimando-o. Esse procedimento parece que tem tido melhores resultados em pequenos vasos no rosto e no colo, onde são mais superficiais. Também é feito em consultório e o preço costuma ser bem mais alto do que as técnicas anteriores.
- Microcirurgia: É feita em Day-Hospital (não é necessário internação) ou em clínica equipada. É realizada com anestesia local e mais indicada para as pequenas varizes combinadas (em forma de cacho de uva).
- Cirurgia: Pode ser feita com alta no mesmo dia ou com internação no hospital (dependendo da gravidade do caso), com cirurgia peridural. Normalmente é necessário um período de repouso mais prolongado entre 7 e 30 dias. Nesse procedimento em geral são retiradas as veias safenas doentes e as veias que saem dela que também estejam comprometidas. Os pequenos vasinhos costumam ser tratados depois, com escleroterapia. Como as safenas são veias usadas como substitutas de veias do coração (no caso de doença nas coronárias) o cirurgião vascular só retira as que estiverem realmente doentes.
- Cirurgia à laser: É uma técnica recente ainda com poucos estudos a respeito. Ao invés de retirar as veias de grande calibre como a safena, elas são desligadas do corpo e tratadas por uma microfibra ótica, que transmite o laser. A grande vantagem é o pós-operatório que é muito mais simples com menos hematomas e retorno às atividades normais mais cedo (repouso de 4 a 7 dias) e não há necessidade de internação hospitalar. Como todos os tratamentos tem indicações precisas e não pode ser utilizado em todos os casos.
Meias de compressão, caminhadas e pernas para cima ajudam a evitar as varizes.
Meias de compressão, caminhadas e pernas para cima ajudam a evitar as varizes.
Varizes tem cura?
Muita gente acredita que não vale a pena tratar as varizes porque elas sempre voltam. Não é verdade, a veia tratada por qualquer um dos métodos acima não volta mais a ficar doente. O que ocorre é que quem tem predisposição pode desenvolver varizes em outras veias (temos milhares) que devem ser tratadas novamente. Por isso que quem tem predisposição deve sempre seguir as técnicas de prevenção.

O que se fala sobre varizes e que é mito?
Mitos: Exercícios físicos provocam varizes, depilar e cruzar as pernas causam varizes, salto alto provoca varizes, cremes melhoram o problema (alguns cremes flebotônicos, inclusive naturais podem aliviar os sintomas de dor, inchaço e desconforto mas não atuam na casa e não melhoram as varizes em si).

Belas mamães (como tratar os prejuízos estéticos da gravidez): parte 2 – Melasma

Dicas para continuar linda durante de depois da gravidez
Depois do post sobre estrias, neste novo post sobre os prejuízos que a gravidez pode trazer para a estética vou falar do segundo problema que mais preocupa as mamães vaidosas: o melasma. As manchas escuras no rosto, que na verdade quando surgem na gravidez são chamados tecnicamente de cloasma gravidídico.
O Melasma é uma um aumento da melanina caracterizado pelo aparecimento de manchas acastanhadas localizadas principalmente no rosto.
Boa alimentação é fundamental na beleza da grávida
O que causa?
A causa do melasma é desconhecida estando envolvidos fatores genético raciais, hormonais e ambientais como a radiação ultravioleta. O cloasma gravídico está associado ás mudanças hormonais deste período e pode desaparecer após o parto.
A participação do estrógeno e progesterona na causa destas manchas tem fortes indícios pela relação tanto com a gravidez como com o uso de anticoncepcionais. Porém, dosagens no sangue destes hormônios em mulheres com melasma são normais e idênticas aquelas sem o problema.
A radiação ultravioleta do sol e de lâmpadas artificiais estimula os melanócitos. A exposição solar aumenta os melanócitos da camada basal, a produção e transferência da melanina. A pigmentação pode ser imediata, ou tardia. A pele com melasma parece responder mais intensamente ao estímulo da radiação ultravioleta.
Futuras mamães precisam de cuidado redobrado com a proteção solar
Tratamento
Para o tratamento do melasma deve-se atuar em várias frentes já que a causa do problema não está totalmente esclarecida.
Estratégia
1. Proteção em relação à radiação solar.
2. Inibição da atividade dos melanócitos.
3. Inibição da síntese de melanina.
4. Remoção da melanina.
5. Destruição dos grânulos de melanina.

1. Proteção em relação à radiação solar
Em relação a proteção solar, trabalhos atuais denotam a ação positiva de “fotoprotetores sistêmicos”. como Vitamina C 2g e Vitamina E 1000 UI.Inúmeros trabalhos também realçam a importância da betacaroteno na proteção solar sistêmica (veja aqui sobre fontes naturais de vitaminas).
O filtro solar tópico ser usado todos os dias, várias vezes principalmente no Brasil. Atualmente os filtros tem protegido toda gama de radiação inclusive infravermelho. A associação de filtros químicos e físicos é melhor pois incrementa a qualidade do bloqueador. Deve ser utilizado o dióxido de titânico e óxido de zinco associado a outros químicos como parsol ou benzafenonas.
O número da proteção deve ser pelo menos 15 . É importante no tratamento do melasma que haja consciência da necessidade de proteção solar diária, além de evitar o excesso de radiação sempre que possível.
2. Inibição da atividade dos melanócitos
Tratamento para melasma é complicado e são necessárias diferentes estratégias.
Tratamento para melasma é complicado e são necessárias diferentes estratégias.
Para que ocorra inibição da atividade global do melanócito, é importante evitar radiação solar e utilizar filtro solar, sistêmico e tópico diariamente, várias vezes ao dia. Está comprovado que a radiação solar induz a melanogenese aumentando o número total de melanócitos, melanossomas e melanina.
A área pigmentada escurece mais do que a área normal devido a hiperatividade do melanócito local.
Outros fatores devem ser enfatizados como evitar o uso de drogas fotosensibilizantes. O uso de anticoncepcionais precisa ser descontinuado para obter melhores resultados uma vez que há associação direto do estrógeno e progesterona com o melasma.
A agressão e manipulação da área com melasma deve ser evitado. Toda inflamação no local tende a escurecer mais a mancha devido a pigmentação pós inflamatória.
3. Inibição da síntese da melanina
A inibição da síntese de melanina pode ser feita com vários clareadores como os enumerados na tabela.
A hidroquinona age na tirosinase provocando sua inibição. A utilização deste agente terapêutico para tratamento do melasma deve ser na concentração de 4 a 5%. Concentrações de 2% são menos ativas e utilizadas em cosméticos terapêuticos pois até este nível não há efeitos colaterais marcantes.
Concentrações maiores do que 10% irritam a pele provocando avermelhamento e piora da mancha.
A hidroquinona ainda é o despigmentante mais utilizado para o tratamento do melasma. A associação de hidroquinona 5%, tretinoína 0,1%, dexametasona 0,05% em veículo alcoólico é conhecida como fórmula de “Kligman”que a preconizou para o uso no melasma.

O ácido retinóico ou tretinoína foi usado em vários trabalhos comparativos e comprovou seu efeito clareador. Esta substância melhora e homogeiniza o extrato córneo e provoca efeitos de “limpeza” da melanina localizada na epiderme.
A dermatologista Denise Steiner (que tem um artigo completo sobre esse problema) costuma usar a fórmula de Kligman à noite, em noites alternadas com um creme de alfa hidroxiácido (glicólico de 48%) e ácido kógico 0,5-0.2%.
O ácido azelaico é um ácido dicarboxilico que compete com a tirosinase inibindo sua atividade. Sua ação também é antioxidarnte, preconizando-se a dose de 20%. Alguns trabalhos tentam demonstrar que ácido azelaico a 20% teria o mesmo efeito da hidroquinona 4%. Esta não é a experiência da Dr. Denise Steiner que considera a hidroquinona mais ativa. Já falamos sobre acido azelaico aqui.
A vitamina C de uso tópico em doses adequadas inibe a ação do triasinose além de ter efeitos antioxidantes.
O ácido kógico é citado em alguns trabalhos. É um derivado do arroz que também inibe a ação da tirosinase. É pouco irritante e pode ser associado a outras substâncias na concentração de 0,5 a 2%. Não há medicamento industrial com esse principio vendido no Brasil. Os remédios vendidos para Melasma (fora aqueles que são manipulados pelos dermatologistas) necessitam de prescrição e são: Tri-luma e o Glyquin XM

4. Remoção da melanina
A remoção da melanina pode ser feita com uso de “peelings” que promovem a esfoliação da pele, eliminando a melanina. São utilizados de preferência os peelings superficiais como: pasta de resorcina 40%, solução de Jessner, ácido retinóico 1 a 3%, ácido glicólico 70%, ácido salicílico 30%. Os peelings superficiais são eficientes para o tratamento do melasma epidérmico porém tem pouca ação no melasma dérnico. Os peelings superficiais são realizados semanalmente,após preparo e tratamento com clareadores locais.
5. Rompimento dos glânulos de melanina
Alguns aparelhos de laser através do mecanismo fototermólise seletiva pode-se atingir a melanína com maior especificidade. O laser pode melhorar as manchas de melasma porém costuma haver recidiva .
Muitas vezes após o clareamento do melasma com produtos tópicos, observa-se que há vasos dilatados formando raia rede que sombreia esta hiperpigmentação. O laser seletivamente pode ser usado para queimar estes vasos clareando as manchas. O laser deve ser usado após o preparo da pele com clareadores. Ele é um tratamento coadjuvante e não é eficaz isoladamente.

Conclusão
O tratamento do melasma é prolongado, a resposta somente inicia após cerca de 45 dias, e o sol precisa ser controlado e por esta razão o entendimento do paciente é importante.
O tratamento do melasma é difícil, porém há respostas muito adequadas. Geralmente a recidiva principalmente se houver exposição ao sol.

Mais sobre melasma num site todinho dedicado ao assunto.
Mais sobre os cuidados com a beleza para as novas mamães aqui

Belas mamães (como tratar os prejuízos estéticos da gravidez): parte 1 – Estrias

Alterações na pele durante a gravidez são muito comuns. Então, atendendo a pedidos, vou começar uma série de posts (não na seqüência, até porque ficaria cansativo) sobre as principais alterações estéticas causadas pela gestação.
Como continuar linda durante e depois da gravidez
Como continuar linda durante e depois da gravidez
Vou começar falando das estrias porque é a alteração estética mais comum durante a gravidez atingindo 90% das mulheres (nossa, fiquei até feliz por saber que dessa vez eu faço parte das 10% que não têm).
Na gravidez as estrias aparecem principalmente na barriga, por razões óbvias, mas podem aparecer também nos seios (o que é bem comum também durante a adolescência) e em outras partes do corpo (principalmente se a pessoa engorda muito em um curto período de tempo).
As estrias são lesões causadas pela degeneração das fibras elásticas da pele que ocorrem por sua distensão exagerada ou devido a alterações hormonais. É como se o elástico da pele esticasse ao ser puxada muito forte.
Como evitar?
O surgimento das estrias depende de uma tendência pessoal. Algumas pessoas as desenvolvem mesmo com pouca distensão da pele e outras não desenvolvem estrias nem na gravidez, quando a distensão da pele é muito grande, portanto a genética é um fator muito importante, se a sua mãe tem estrias provavelmente você também não vai escapar.
De acordo com o site dermatologia.net recomenda-se a hidratação intensa da pele com cremes e loções hidratantes para tentar evitá-las, principalmente em pessoas com histórico familiar de estrias. Deve-se beber pelo menos 8 copos grandes de água por dia (2 litros) e evitar engordar demais e rapidamente, eliminando doces e gorduras da dieta e praticando exercícios físicos regularmente.
Hidratar por dentro e por fora é importante para (tentar) evitar as estrias na gravidez.
Hidratar por dentro e por fora é importante para (tentar) evitar as estrias na gravidez.
Eu usava durante a gravidez um produto delicioso da Clarins
Como tratar?
As estrias são lesões irreversíveis e portanto não existe um tratamento que faça a pele voltar ao que era antes. Os tratamentos visam melhorar o aspecto das lesões, estimulando a formação de tecido colágeno subjacente e tornando-as mais semelhantes à pele ao redor.
Até o parto e durante o período de amamentação o que os médicos costumam indicar, conforme o estudo sobre dermatoses na gestação são cremes hidratantes ou de algas marinhas com uréia a 5% e éster de vitamina C 0,05 a 1% para massagens diárias nos locais mais freqüentemente acometidos. Emolientes calmantes como a calamina podem também ser indicados se há coceira na região.
Depois desse período várias técnicas podem ser empregadas, entre elas:
  • Tratamento com ácidos: alguns tipos de ácidos, especialmente o ácido retinóico, estimulam a formação de tecido colágeno, melhorando o aspecto das estrias. Pode haver descamação e vermelhidão e a concentração ideal para cada caso deve ser definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele. Deve ser evitada a exposição solar. Um estudo de 2001 avaliou o uso da tretinoina creme (0,1%) utilizado por 20 mulheres, durante 3 meses, diariamente, em estrias causadas pela gravidez e demonstrou uma boa resposta dessa terapia na melhora do aspecto da pele. Um outro estudo anterior havia demonstrado a ineficácia do tratamento com concentração menor (de 0,025%) então é importante ficar atenta e essa questão. A tretinoina, ou acido retinóico também tem boa ação em cicatrizes causadas pela acne .
  • Peelings: os peelings tem a mesma ação dos ácidos, no entanto, de uma forma mais acelerada e intensa, geralmente levando a um melhor resultado. Também deve ser evitada a exposição solar.
  • Subcisão (subcision): esta técnica consiste na introdução de uma agulha grossa, com ponta cortante, ao longo e por baixo da estria, com movimentos de ida e volta. O trauma causado leva à formação de tecido colágeno no local, que preenche a área onde o tecido estava degenerado. Provoca equimose (mancha roxa), que faz parte do tratamento, pois a reorganização do sangue também dá origem à formação de colágeno. Um estudo feito em 2005 por uma equipe mexicana, com 14 pacientes não chegou a bons resultados com o método. Apenas 3 dos pacientes tiveram uma melhora no quadro com o procedimento. Apesar de um grupo ser pequeno esse foi o único estudo realizado avaliando a subincisão e que acabou por não recomendar o método no tratamento das estrias.
  • Dermoabrasão: o lixamento das estrias provoca reação semelhante à dos peelings, com formação de colágeno mas com a vantagem de regularizar a superfície da pele, que ganha mais uniformidade, ficando mais semelhante à pele ao redor. Segundo o site da dermatologista Denise Steiner a dermoabrasão também constitui técnica válida, promovendo estímulo para a reorganização dos tecidos da estria. Deve ser feita muito suavemente, sem provocar sangramento, com lixa de diamante, a intervalos semanais. Geralmente é associada a intradermoterapia. Existem diversos estudos que comprovam a eficácia da técnica no rejuvenescimento da pele mas nada específico em relação ao tratamento das estrias.
  • Intradermoterapia: consiste na injeção ao longo e sob as estrias de substâncias que provocam uma reação do organismo estimulando também a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se degeneraram. Além disso, a própria passagem da agulha provoca uma discreta subcisão. Também não encontrei nenhum estudo que avaliasse essa técnica cientificamente no tratamento das estrias.
  • Laser: a aplicação do laser provoca o fechamento dos pequenos vasos nas estrias avermelhadas e promove a formação de novo colágeno, com diminuição do tamanho das estrias recentes ou antigas. Um estudo recente de 2008 com 20 mulheres feito por um grupo brasileiro de Porto Alegre, demonstrou a eficiência do laser no tratamento das estrias vermelhas, 55% das pacientes consideraram o tratamento excelente contra 40% dos médicos que as avaliaram.
  • luz intensa pulsada (IPL) é uma luz diferente do laser emitida por um aparelho de banda larga. A sua eficácia é conhecida para o tratamento contra o envelhecimento na promoção de colágeno e ordenamento das fibras elásticas. Um estudo de 2002 feito por um grupo de El Salvador com 20 mulheres comprovou boa eficácia do procedimento no tratamento das estrias após 5 sessões quinzenais de tratamento.
Para melhorar (mesmo!) as estrias normalmente são necessários vários tratamento.
Para melhorar (mesmo!) as estrias normalmente são necessários vários tratamento.
Estes são procedimentos médicos e apenas os médicos devem realizá-los, indicando o que for melhor de acordo com cada caso. Os melhores resultados costumam aparecer com a associação de mais de um método.
Para saber mais:
  • Uma matéria de 2005 da revista Boa Forma traz uma reportagem interessante com entrevistas com vários dermatologistas famosos a respeito do tratamento contra estrias. Vale a pena dar uma olhada.
  • No site do dermatologista Otavio Macedo, autor do livro A construção da beleza também tem uma página interessante sobre estrias para quem quiser ler mais sobre o assunto.

sábado, 25 de setembro de 2010

Os Dez Mandamentos da Maternidade


(O Livro do Bebê Feliz – 50 Coisas que toda Mamãe Deveria Saber – Rachael Hale)
1.Renunciarás a uma casa limpa
2.Possivelmente, nunca mais terás uma conversa sem ser interrompida
3.Aprenderás a fazer compras às pressas
4.Não cobiçarás a vida social da próxima
5.Agora deverás realmente honrar tua mãe e teu pai
6.Não terás todas as respostas
7.Não mais precisarás de um relógio com alarme
8.Deverás fazer cinco tentativas frustradas até conseguir sair de casa
9.Perguntarás a ti mesma o que fazias com teu tempo
10.Saberás que tudo isso vale a pena

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Massagem Shantala (continuação)

2º Passo – Relaxar o peito (com óleo)

Os movimentos no peito ajudam a eliminar a tensão da caixa torácica e a ampliar a respiração
– Coloque as mãos lado a lado no centro do peito do bebé. Deslize as mãos para os lados passando pelos ombros, braços e mãos.

- Apoie as mãos na parte inferior da barriga do bebé, afastadas e próximas à lateral do tronco. Com uma das mãos, cruze o tronco do bebé de baixo para cima na diagonal, até passar a borda externa da mão na lateral do pescoço. Nesse momento, inicie o movimento com a outra mão na direcção oposta. Alterne sucessivamente as mãos.

3º Passo - Trabalhar os braços e mãos (com óleo)

A massagem nos braços e nas mãos, assim como nas pernas e pés, fortalece os músculos e as articulações, activa a circulação e o sistema nervoso central, preparando o bebê para gatinhar e andar


Com uma das m
ãos segure o braço do bebê na altura do ombro
e deslize a outr
a em direcção ao pulso. Recomece o movimento
semp
re alternando a ordem das mãos.


Envolva com as duas mãos o braço do bebê na altura dos
ombros. As mãos partem juntas em direcção ao punho, em
movimentos opostos de vai-vem, torneando suavemente o braço.
Chagando ao pulso, recomece pelo ombro. Use mais óleo para
facilitar este movimento.




Para este movimento, não reaplique óleo. Com os polegares
segure a mão do bebé massajando do centro em direcção aos
dedos, deslize a palma da sua mão pela palma da mão do bebê.








4º Passo - Activando a barriga (com uso de óleo)


Os movimentos nesta região facilitam o funcionamento dos intestinos e a eliminação dos gazes trazendo alívio para as cólicas. A direcção da massagem é sempre do peito para baixo e nos movimentos circulares o sentido é horário, acompanhando o caminho dos gazes e fezes no intestino.
– Coloque uma das mãos na base do peito e deslizea
até à parte inferior da barriga. Quando uma mão
termina, a outra recomeça, num movimento de ondas.

- Segure os tornozelos do bebé e com as pernas
elevadas, repita os movimentos anteriores com o
antebraço.

– Faça movimentos circulares com as mãos ao redor
da barriga no sentido horário.

5º Passo - Trabalhando pés e pernas (com uso de óleo)

Repita os mesmos movimentos feitos com os braços e as mãos nas pernas e pés. – Com uma das mãos, segure a coxa do bebê e deslize a outra mão em direcção ao tornozelo. Recomece o movimento sempre alternando a ordem das mãos.

– Envolva com as duas mãos a perna do bebé na altura da coxa. As mãos partem juntas em direcção ao pé em movimentos opostos de vai-vem torneando suavemente a perna. Chegando ao pé, recomece pela coxa novamente. Use mais óleo para facilitar este movimento.

- Comece massajando a planta do pé. Primeiro o seu polegar parte do calcanhar em
direcção a cada dedo. Faça uma leve pressão em cada dedinho do pé. Termine passando a palma da sua mão na planta do pé.


6º Passo – Tocando as costas (com uso de óleo)

A massagem nas costas e coluna traz equilíbrio, eixo e sentido de harmonia ao bebé. Para
massajar esta região vire o bebé de costas, sobre as suas pernas ou colchão à sua frente, posicionando o seu corpinho perpendicularmente ao seu tronco e com a cabeça voltada para o seu lado esquerdo. - Coloque as mãos na nuca e vá descendo até às nádegas massajando as costas num movimento de vai-vem com as mãos. Volte para a nuca com os mesmos movimentos.

– Coloque a mão direita sobre as nádegas do bebé, onde deve permanecer para oferecer
sustentação. Deslize a mão esquerda a partir da nuca sobre a coluna em direcção às nádegas, até as mãos se encontrarem.

– Segure com a mão direita os pezinhos do bebé. Deslize a mão esquerda da nuca até aos calcanhares.

Exercícios Finais
Estes exercícios completam o relaxamento e podem ser realizados no final, antes ou
independente da massagem. São importantes para aliviar a tensão nas articulações. Especiais para iniciar a massagem com bebés mais activos.


Segure as mãozinhas do bebé e cruze os braços sobre o peito.
Alongue-os delicadamente e cruze novamente.



Segure o
braço e perna opostos e cruze-os sobre o tronco
do bebé. Alongue-os delicadamente e repita com o outro
braço e perna.






Segure as pernas pelos tornozelos e cruze-as sobre a
barriga.
Alongue-as e cruze novamente.





Banho
Termine a massagem com um banho, se for possível. O contacto da água morna com a pele do bebé é muito prazeiroso e relaxante pois permite reviver as sensações da vida intra-uterina. A banheira deve estar bem cheia para que o bebé fique imerso na água e possa aproveitar o relaxamento.

Massagem Shantala

Esses dias atrás minha irmã apareceu aqui em casa me trazendo um panfleto com informações sobre um curso que teria aqui de shantala para mamães, e o valor do curso era de 300 reais para o casal, um curso com uma duração de 8 hrs. A ideia de aprender como massagear meu filhote foi interessantíssima, mas confesso que meu orçamento não permite que eu faça certas extravagâncias e por esse motivo resolvi procurar na internet vídeos e materiais sobre esse método de massagem e acabei encontrando MUITAAAAAAAAAAAAAA coisa!!!!! E como nesse espaço adoro compartilhar td que encontro, esse será mais um post de compartilhação de material. Um presente para todas as mamães, que como eu, se importam em ter informações para fazer desse momento único em nossas vidas mais prazeroso possível.

Preparativos

Para a massagem você vai precisar de:
- um produto emoliente (como óleo), de uso exclusivo infantil e dermatologicamente testado– pode ser óleo de amêndoas doces;
- uma toalha ou fralda por cima de um protector para apoiar o bebé – é normal que o bebé
possa urinar durante a massagem;
- uma fralda de pano seca para remover o excesso de produto, se necessário.

• O uso de um produto emoliente é importante para facilitar o deslizamento e não deve ser usado no rosto e nas mãos.
• O bebé deve estar totalmente despido e o quarto, aquecido, para que ele não sinta frio
em nenhum momento.
• Procure uma posição confortável para você e para o bebé: fique em pé e massageie o
bebé sobre o trocador ou, se preferir, sente-se na cama ou no chão, e coloque o bebé sobre suas pernas ou à sua frente.
• Antes de iniciar a massagem, aqueça suas mãos, friccionando uma na outra.


1º Passo - Tocar o rosto (sem óleo)

A massagem no rosto estimula a musculatura, preparando o bebé para expressar melhor os seus sentimentos. O rosto é uma das áreas mais sensíveis do bebé por isso o toque deve ser especialmente suave.

Com os polegares no centro da testa, afaste-os, seguindo para
o lado acompanhando a linha das sobrancelhas. Retorne ao ponto
inicial e reinicie o movimento, avançando sempre mais, até
contornar os olhos.














A partir do centro da testa, deslize
os polegares suavemente, passando pelas laterais do nariz em direcção às bochechas, fazendo um pouco mais de pressão nesta região.







Deslize os polegares partindo das sobrancelhas, passando pelos olhos (fechados), pelas bochechas, até aos maxilares. Continue o movimento, acompanhando do maxilar inferior até às orelhas.

Nascer como mãe

Apesar de toda euforia e alegria que envolve uma gravidez, somente as futuras mamães sabem dos medos e preocupações que envolve esse momento único em nossas vidas. E lendo um dos blogs que sigo, me deparei com um texto que traduziu perfeitamente esses sentimentos que vivenciamos e por isso irei postá-lo aqui no meu espaço.

Em toda parte a imagem de uma mãe com um filho emociona: o olhar, os gestos. Por alguma razão nosso coração sabe que ali está uma relação profunda, de entrega e servidão. Um amor profundo. Mas antes de ser mãe, de verdade, não sabemos nada o que significa realmente ser.

Não são as listrinhas do exame de farmácia, nem ouvir o coração bater que faz a gente se sentir Mãe. Nem o barrigão que cresce.

Tudo é uma ilusão, projetada em sonhos alheios, em mitos, em propagandas. A gente sorri amarelo e algumas vezes não acha nada belo ou confortável o estado de gestante. Eu amei, mas não nasci mãe naquele instante.

Minha ficha do que poderia significar “ser mãe” caiu quando estava com 34 semanas, depois do meu chá de bebê. Eu tinha um plano de saúde que eu pagava quase 300 reais por mês. Um ginecologista que me atendia desde a adolescência. Meu marido morava em Belo Horizonte. Eu tinha medo de parir longe da minha mãe. Tinha medo de não saber o que fazer com um recém nascido nos braços. Tinha medo de afogá-lo, de não saber quando estava sujo. Não sabia como dar de mamar. Eu nunca tinha segurado um recém-nascido no colo. Sempre os achei estranhos, moles. Tinha medo de sua fragilidade. Tinha medo da minha fragilidade.

Eu sabia que queria um parto natural mas demorei para decidir por parir em casa. A princípio teria uma doula que ficaria comigo até o máximo possível na casa dos meus pais e depois iria para o Hospital.

Quando falei dos meus planos com o meu pai, durante o chá de bebe, ele me disse: assim que você tiver o primeiro sintoma, querendo ou não, te coloco no carro e você vai para o hospital. Na minha casa as regras são minhas e se você quiser arriscar a vida do seu filho que faça sozinha.

Eu me lembro de ter ficado com esta afirmação latejante durante todo o evento. Aliás, o chá de bebê foi desesperador uma vez que todos faziam apologia a cesárea, ao leite artificial e aos perigos do parto normal. Fiquei com um choro entalado, como se visse que meu sonho era, de fato, um pesadelo e incompatível com a realidade. Eu estava no meu limite: ou mergulhava de vez no mundo mamífero, ou seria mais uma vítima do sistema. Esse choro explodiu em um momento de tristeza, medo e agonia.

Chorei abraçada com meu marido, compulsivamente, falando de como seria difícil ele chegar na hora do parto, de como seria ruim ficarmos tanto tempo naquela casa pequena, com a palpitaria da minha mãe. Ao mesmo tempo eu pensava: mas eu não sei nada de bebê. Não sei se choram de fome ou sono, não sei a hora de trocar a fralda.

Eu não tinha lido nada sobre cuidados com o bebê. Já estava lendo sobre parto, mas e sobre o neném! Putz…

Foi então que fiz uma brincadeira que gosto muito: abri um livro em uma página qualquer. Peguei um livro de Siddha Yoga (caminho espiritual que sigo) e a história era sobre onde Deus ficaria escondido. Em resumo Deus estaria dentro do coração de todo mundo.

Senti uma força sem tamanho, uma certeza de que eu saberia tudo sobre aquele bebe se ouvisse meu coração. E meu coração gritou: vá para tua casa. E naquele dia, naquele instante disse para meu marido: quero ter meu filho em Belo Horizonte.

Mas que loucura: longe da família, sem plano de saúde. Meu plano aceitaria reembolso no caso de agendar a cesárea. Caso contrário não.

Foi então que conheci o Hospital Sofia Feldman. Foi então que soube da possibilidade de parir em casa. Eu fui, com 37 semanas, ficar bem longe do mundo conhecido e opressor para escrever a minha história de maternagem.

Ali morria a filha, naquele abraço desesperado e sem compreensão da minha mãe que me via partir. Me lembro da tristeza de empacotar minhas coisas e deixar o passado. Ali morria a solteira. Ali nascia a esposa. O cordão foi rompido para eu estabelecer uma ligação profunda com aquele novo ser.

Na contração, no choro, na dor, no amor infinito, me senti, mãe.

Quando eu nasci minha mãe tinha 18 anos. Minha avó ficava o tempo todo comigo (foi a primeira pessoa que me segurou no colo, uma vez que minha mãe estava passando mal da cesárea). E ela só me entregava para ser amamentada. Com 4 meses, já desmamada, eu era filha da minha avó.

Me bateu o medo de reviver isso, medo maior, bem maior do que não saber cuidar do meu filho.E no fim, depois do meu parto natural, com o cordão conectado, dando de mamar para ele, eu vi que tudo que ele precisava era de mim. Nunca li um livro sequer sobre cuidados com RN.

Eu acordava alguns segundos antes dele despertar. Misteriosamente, sabia se chorava de fome, se estava molhado ou com coco. Estava no silêncio da palpitaria, apenas escutando a força do meu instinto com o amor do meu coração.

E hoje seu que só pude viver isso porque nasci como mãe, por ter tido a coragem de assumir as responsabilidades da minha vida.
Essa história mudou a minha vida. E eu quem nada sabia, quem diria?: até tenho um blog que fala sobre maternagem…

E você, quando se sentiu mãe?

Texto retirado do blog mamífera

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Precauções!!!

Antes que aconteça segue abaixo algumas precauções a serem tomadas para não sofrer muito na hora de amamentar seu tesouro:

• Contra rachaduras e fissuras, passe o próprio leite no bico e na aréola após cada mamada e deixe os seios secarem livremente. O leite é bactericida, e sua gordura funciona como um hidratante natural. No banho, evite sabonetes nas mamas.

• A umidade deixa a pele mais frágil. Por isso, sutiãs e protetores devem estar sempre secos. Troque-os com freqüência.
• Nas primeiras duas ou três semanas após o parto, fuja de sutiãs com aberturas especiais para amamentar. Quando os seios enchem, a costura reforçada das aberturas pode pressionar os dutos mamários, fazendo o leite empedrar. Os modelos mais indicados são os de tecido macio, sem recortes, com bojos grandes, boa sustentação e alças largas.
• Se as mamas estão pesadas demais e doloridas, pode ser que a criança não esteja dando conta da sua produção. Com o passar do tempo, haverá um ajuste natural entre vocês. Até lá, nunca ofereça o peito muito cheio ao bebê. Como é difícil pegar o bico, as tentativas poderão machucá-la. O melhor é tirar o excesso de leite.
• Você pode tirar o leite com bombinhas (existem elétricas e manuais) ou com as próprias mãos, bem limpas. Veja com qual método você se adapta melhor. Com as mãos, comece massageando suavemente a região em torno da aréola para dissolver possíveis nódulos. Em seguida, coloque os dedos onde termina a aréola, envolvendo o peito cuidadosamente, e pressione até o leite sair, sem esticar a pele. Esvaziar os seios quando estão cheios demais também evita que o leite empedre.
• No caso de excesso de leite, não faça compressas mornas ou quentes. O calor tende a aumentar ainda mais a produção. Busque alívio em compressas frias ou geladas. Uma boa opção é fazê-las com chá de camomila quase gelado.
• Nunca puxe o peito para interromper a mamada. Coloque seu dedo mínimo entre o bico e a criança e, quando ela passar a sugar o dedo, retire o peito suavemente.
• Ofereça os dois peitos ao bebê. Se ele ainda é pequeno, faça revezamento: comece a mamada pelo peito que não entrou em ação na mamada anterior. Assim, você evita que um deles fique cheio demais e empedre. É recomendável também que a criança esvazie o peito. O leite posterior (do final da mamada) traz maior índice de gordura e a sensação de saciedade. Assim, se o bebê mamar bem, não vai logo chorar de fome novamente.

O que toda mãe precisa saber para a amamentação dar certo

Acredito que amamentar seja o sonho de toda mamãe de primeira viagem. Sempre ouvi mulheres falando sobre suas experiência(mtas vezes traumáticas) com a amamentação; e por esse motivo resolvi pesquisar sobre o assunto para que eu tente amenizar o sofrimento do meu bebê e meu tb.
Abaixo segue uma matéria legal que resolvi partilhar com vcs.

Que o leite materno é o melhor alimento que você pode oferecer ao seu bebê, não há dúvidas. Só que o sucesso do aleitamento às vezes depende de pequenos detalhes, como os cuidados com os seios, o tipo de sutiã e até a posição em que a criança mama.

Amamentar já foi um ato instintivo e ninguém precisava “aprender” a dar o peito aos filhos. Mas as chupetas, mamadeiras e fórmulas infantis ganharam espaço e esse saber se perdeu. Hoje, a ciência prova o que as nossas tataravós apenas intuíam: o leite materno é, de longe, o melhor alimento nos primeiros anos de vida. Mais potente do que qualquer vacina, sozinho pode evitar 13% das mortes de crianças com menos de 5 anos por causas passíveis de prevenção. A conclusão é de um estudo recém-publicado na revista THE LANCET, uma das mais conceituadas publicações no meio científico.

É que o leite humano é “vivo”. Ou seja, sua composição se modifica a cada mamada acompanhando as necessidades do bebê. Além de proteínas e vitaminas, possui anticorpos, que diminuem os riscos de infecções respiratórias, diarréias, alergias, otites e até previnem doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. Também para a mãe, amamentar traz inúmeras vantagens. Você perde peso com mais facilidade e tem menos sangramento no pós-parto. Além disso, pesquisas em 30 países constataram que o risco de câncer de mama diminui 4,3% a cada 12 meses de amamentação.

Números da ciência postos de lado, o que leva muitas mulheres a amamentar e a continuar amamentando os seus filhos é o prazer da intimidade e o vínculo afetivo com a criança. É, sem dúvida, uma excelente maneira de começar uma relação tão importante e duradoura. Veja como fazer da amamentação um sucesso.


Dicas para amamentar:

Preparo dos seios: Não é preciso preparar os seios para dar de mamar. Naturalmente, durante a gravidez, o corpo já se modifica para essa função. As mamas ficam maiores, as aréolas mais escuras e resistentes pela ação dos hormônios. Até algum tempo atrás, médicos e especialistas recomendavam às grávidas que esfregassem buchas ou toalhas nos mamilos para tornar a pele mais firme. Essa prática caiu em desuso. O fundamental mesmo é preparar a cabeça, predispondo-se a amamentar mesmo que surjam dificuldades.

A primeira vez: Tente relaxar para que os dutos do seio se dilatem e o leite encontre “caminho livre”. Escolher um hospital onde os bebês têm chance de mamar logo após o nascimento também faz diferença. Quando isso acontece, eles aprendem a pegar o peito mais rapidamente. É que, por volta de meia hora depois do parto, o recémnascido possui grande capacidade de sucção. Nas primeiras mamadas, o que alimenta o bebê não é o leite, mas, sim, o colostro, um líquido amarelo com aspecto aguado. Ele é tão precioso que os médicos costumam chamá-lo de “primeira vacina”. Contém vários tipos de glóbulos brancos, para a defesa do organismo, e grande quantidade do anticorpo IgA, que, na corrente sanguínea da criança, forma uma espécie de blindagem contra microorganismos que invadem as mucosas. O resultado é a diminuição das gastrenterites e ataques por vírus.Mamando ao nascer, o bebê já fica protegido e estimula a produção e a descida do leite. Após partos normais e cesarianas não marcadas, o leite costuma aparecer nas primeiras 24 horas. Já as mulheres que não passaram por trabalho de parto podem demorar até cinco dias para ter leite, comprometendo a amamentação. Por isso, se você está grávida e pretende dar de mamar, leve em conta esse aspecto antes de agendar uma cesárea.

A melhor "pega":O jeito como seu filho vai pegar o peito determina boa parte do sucesso da amamentação. Quando a “pega” do peito não é adequada, a criança pode receber pouco leite e ainda esticar demais a pele dos seios, provocando rachaduras, fissuras e até sangramentos. Para não transformar cada mamada em uma tortura, o melhor é colocar o bebê numa posição que favoreça a “pega”. A clássica é o bebê totalmente voltado para a mãe, com a cabecinha na altura do mamilo, barriga com barriga. Ele deve abocanhar não apenas o bico mas também a aréola ou grande parte dela. Com o bico do peito, estimule o lábio inferior da criança, para que ela abaixe a língua e abra bem a boca. Em seguida, coloque o peito na boca do bebê. O certo é que ele fique com os lábios levemente voltados para fora e aconteça uma “vedação” entre o peito e a boquinha.Para segurar a mama, não use os dedos em posição de tesoura, pois dificulta o contato da boca do bebê com a aréola. O melhor é apoiá-la, formando um grande C. O polegar deve ser colocado na parte superior e os outros quatro dedos na parte inferior, deixando a aréola livre. Ele mexe o queixo? Você pode ouvi-lo engolindo? Bons sinais. Agora, se o bebê aperta demais os lábios ou forma covinhas profundas no rosto a cada sucção, convém interromper e começar de novo. Ele pode não estar abocanhando o peito da maneira adequada. O mesmo vale para o caso de o seio parecer deformado ou esticado durante as mamadas.

Variando posições: A maneira tradicional de segurar o bebê não é a única que favorece a amamentação. Para mulheres que passaram por cesárea, por exemplo, o mais adequado é escolher uma posição que não provoque tensão na região abdominal. Pode ser deitada ou semi-recostada na cama, com o bebê em uma posição mais vertical. O importante é ambos estarem confortáveis.

Machucou, e agora? O tratamento varia de acordo com a gravidade do caso. Há uma série de pomadas cicatrizantes para rachaduras e fissuras, mas alguns especialistas indicam apenas o uso do próprio leite, para lubrificar as aréolas, e a exposição dos seios ao ar livre. Pular uma ou duas mamadas também ajuda a pele a se recompor. Nesse caso, tire o leite com as mãos e dê ao bebê imediatamente em um copinho esterilizado. Usar bicos ou mamadeiras pode dificultar que ele pegue o peito depois. Passe longe de receitas caseiras, como casca de banana ou de mamão. Elas trazem bactérias que podem contaminar os dutos mamários e o leite.

Até os 6 meses: Leite de mãe é sempre fresquinho. Boa parte dele, ao contrário do que se imagina, não fica “estocada” no peito. Ele é produzido na hora de cada mamada, de acordo com a fome do bebê. Um recém-nascido mama, em média, de oito a 12 vezes ao dia. Isso não quer dizer que o seu leite seja insuficiente ou fraco. Nem pense em complementar com chás, água, sucos ou papinhas. Até os 6 meses, a única coisa da qual seu bebê precisa – exceto em casos de indicação médica – é do seu leite.


Emergências: Se você está febril, as mamas apresentam nódulos doloridos e mamilos intumescidos, fique atenta. Pode se tratar de um problema chamado “ingurgitamento” e requer cuidados médicos, porque pode obstruir os dutos mamários, causar interrupção na produção de leite ou mesmo se transformar em mastite. Ainda mais grave, a mastite vem acompanhada de febre alta e mal-estar. Ela acontece quando o leite empedrado nos dutos entra em contato com as bactérias da saliva do bebê. Geralmente, o tratamento é feito com a retirada do excesso do leite e antibióticos.

Em paz para mamar: Procure amamentar em locais tranqüilos. Gente demais, barulho e movimento podem agitar o bebê e você mesma. E está provado: mães nervosas, com a adrenalina em alta, tendem a ter a produção do leite inibida. Prefira roupas que não restrinjam os seus movimentos e deixe o bebê com os braços livres. Uma banqueta ou apoio para os pés pode ser útil. Se o papai estiver disponível, envolva-o na amamentação. Ele pode trazer um copo de água e fazer companhia. É um jeito de eliminar a sensação de inutilidade que ataca muitos homens nessa hora.

Reportagem retirada do site Claudia bebê

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Como pensam os bebês?

A revista SuperInteressante desse mês de agosto traz uma reportagem sobre como pensam os bebês, assunto que muito interessa a nós mamães, por isso resolvi partilhá-la aqui no blog para quem tiver curiosidade em saber. Segue a matéria na íntegra.